As empresas familiares, tais como muitas organizações, necessitam de reinventar a sua gestão.

O pragmatismo salienta que gerir uma empresa é algo muito simples: basta tomar as decisões certas.

Gerir foi, é e será sempre associado ao ato de decidir e assumir riscos, sendo que a grande (re)evolução tem estado suportada em duas grandes componentes: quem decide e informação a que recorre para suportar a decisão.

Relativamente ao foco de quem toma decisões numa organização, observa-se uma tendência de duas frentes:

  • Descentralização – mais pessoas, com mais autonomia e a níveis mais baixos da cadeia hierárquica, com cada vez mais decisões a serem automatizadas, em especial as ligadas a questões mais operativas e racionais;
  • De equipa – releva-se importância ao debate, à existência de contraditório e às decisões menos “pessoalizadas”, independentemente da existência de potenciais posições de preferência ou de veto.

No que concerne à informação de suporte aos decisores também se verificam duas grandes linhas definidoras:

  • Maior volume de dados e de cenários alternativos;
  • Informação de retorno rápida (muitas vezes em tempo real) que permite a implementação de ações corretivas muito mais cedo, minimizando perdas ou potenciado resultados.

Podendo parecer que o ato de gerir está cada vez mais simplificado e fiável, não nos podemos esquecer que a envolvente também está cada vez mais complexa e que os concorrentes cada mais assertivos.



Em 1946 surge a Pulverizadores Rocha, pelas mãos do fundador Joaquim Dias Rocha, para se dedicar ao fabrico de pulverizadores manuais comercializados com a marca Rocha.

Desde a origem que a empresa é caraterizada por desenvolver produtos inovadores para o setor agrícola, inovadores, eficazes e fiáveis. A confiança conquistada junto dos clientes levou-a à liderança no setor nacional.

Na década de 80, a continuidade da empresa foi assegurada pela entrada de novos sócios, sendo a direção assumida por Adérito Oliveira por um empregado e pessoa de confiança da empresa. O aumento dos investimentos, suportado numa cultura que alia a tradição à capacidade de modernização, levou a empresa a um novo patamar de competitividade.

No novo milénio a sociedade assiste a várias transformações: transformação em sociedade anónima; controlo efetivo pela família Oliveira; a entrada e coexistência consensual da nova geração, bem representada por Sérgio Oliveira, e a profissionalização da gestão condicente com um modelo organizacional orientado para o futuro.

Os investimentos em I&D e a interligação com Universidades levam ao surgimento de novos produtos, mais eficientes, mais ecológicos, com um design funcional e atrativo que, só por si, são já uma imagem de marca da Rocha Pulverizadores e estão a assegurar o novo patamar estratégico, em marcha, que passa muito pela internacionalização da empresa.

Temas para Reflexão:

  • As nossas decisões têm sido cada vez mais assertivas?
  • Os processos de suporte à decisão podem ser melhorados?
  • Como estamos quando comparados com os nossos concorrentes?

 

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