“ Protocolo Familiar : um acordo de família e os instrumentos jurídicos de suporte” será o tema em debate.

Depois de ter passado por Maia, Viseu, Braga e Coimbra, onde se debateram temas importantes relacionados com a vida das famílias empresárias como a sucessão, a gestão de recursos humanos e modelos de bom governo, o ciclo de conferências Empresas Familiares, organizado por JN, TSF e EFConsulting, em parceria com a Citroën, encerrará no próximo dia 3 de março, no Europarque, em Santa Maria da Feira.

Apesar da enorme importância para o tecido económico, ao nível da criação de emprego e geração de riqueza, com uma representatividade na ordem dos 60% do PIB nacional, também é verdade que as sociedades familiares registam uma significativa taxa de mortalidade, sendo que alguns dados estatísticos dizem que apenas 15% consegue sobreviver às mãos da terceira geração familiar.

Deste modo, “surge a necessidade de recorrer a ferramentas como o Protocolo Familiar no sentido de prevenir o futuro do negócio e assegurar a sua continuidade nas mãos das gerações vindouras”, explica António Nogueira da Costa, sócio fundador da EFConsulting, que será um dos oradores principais do evento, a par de Rita Lobo Xavier Rita Lobo Xavier, professora da Universidade Católica do Porto, especializada em Direito da Família e Direito das Sucessões, que abordará os instrumentos jurídicos para um planeamento sucessório numa empresa familiar.

Para António Nogueira da Costa, o Protocolo Familiar, ou qualquer uma das suas variantes como o Protocolo de Governo Empresarial Familiar ou o Protocolo de Sócios ou Acionistas, assume-se como um meio de combater e ultrapassar a problemática da sucessão e outros potenciais desafios. “Muitas vezes visto como um documento, constituição ou bíblia da empresa familiar é, antes de tudo, um processo: um tempo estruturado, de sensibilização, diálogo e consenso, no qual os diferentes membros definem qual deve ser o futuro da família empresária, que se reflete num acordo consensual entre todos os familiares (proprietários atuais ou futuros), posto por escrito, e onde se fixa o que deve ser o guia de conduta da empresa e da família em relação à empresa e à própria família”, explica.

Esta conferência contará ainda com Emídio Sousa (presidente da Câmara de Santa Maria da Feira), João Rui Ferreira (presidente da Associação Portuguesa da Cortiça) e um debate moderado pelo subdiretor do JN, David Pontes, com empresários familiares da região: André Gonçalves (Recor), Rúben Avelar (Ferreira Avelar & Irmão), Orlando Oliveira (Fábrica de Papel e Cartão da Zarrinha) e David Almeida Costa (Costa & Almeida).

 

Artigo integrado no âmbito da conferência“Protocolo Familiar: O acordo de família e os instrumentos jurídicos de suporte”, de que a efconsulting é coorganizadora, e decorre no Europarque de Santa Maria da Feira no dia 3 de março de 2016

 

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