A terceira geração é apelidada de maldita porque a maioria das empresas familiares acaba por morrer nessa etapa. Isso não aconteceu com a Lucios. A construtora leva 72 anos de história e está totalmente preparada para futuras passagens de testemunho na liderança da empresa.

“A questão da sucessão é um desafio perigoso nas PME. Há muitas coisas com que lidar. No nosso caso, coincidiu com um momento em que o setor da construção perdeu força. Tivemos de criar bases sólidas de gestão e a apostar em áreas como a requalificação e reabilitação”, contou Filipe Azevedo, presidente da empresa.

A Lucios também já prepara a futura chegada da quarta geração, que tem cinco membros. Tal originou a criação de um Protocolo Familiar, no qual se criaram regras próprias de entrada e progressão até um lugar no conselho de administração. “Foi muito importante para que não surgisse confusão entre acionista e administrador. O acionista não tem obrigatoriamente de ser a pessoa mais capaz para conduzir a empresa. Têm de ser eles próprios a querer vir para cá e merecer chegar ao topo”, frisou Filipe Azevedo.

 

Conferência a “Sucessão da Liderança nas Empresas Familiares” (Maia, 9 de julho de 2015). Uma organização conjunta da EFConsulting, JN e TSF, com parceria da Citroen  e reportagem completa na edição do JN de 11 de julho

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